A pandemia do novo coronavírus exigiu uma grande mobilização da comunidade científica para buscar soluções para a pior crise sanitária dos últimos cem anos. Pesquisadores do mundo todo procuraram entender mais sobre os seus mecanismos de transmissão, prevenção e opções terapêuticas, de modo a conter o avanço do vírus e trazer mais segurança e tranquilidade para toda população mundial.
Neste cenário, a pesquisa clínica assumiu um papel de protagonismo nacional e internacional, sendo que em diversos centros de pesquisas clínicas pelo mundo foram desenvolvidos testes para a detecção do Sars-Cov-2, vacinas, medicamentos e, até mesmo, respiradores mais eficientes, que ainda são muito necessários para o combate da pandemia, visto os efeitos prejudiciais ao sistema respiratório dos pacientes acometidos pela doença.
Muitas pessoas que não tinham o conhecimento sobre o processo de criação de medicamentos, procuraram entender mais sobre o assunto e descobriram que também podem contribuir como potenciais voluntários em estudos clínicos.
Somente no Brasil, 25 estudos clínicos de vacinas e tratamentos para a Covid-19 já foram finalizados e, atualmente, 39 estão em andamento, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Os seus avanços obtidos tiveram um impacto positivo na redução de casos e mortes, porém ainda são necessárias novas formas para tratar a doença, já que uma pequena porcentagem da população, principalmente a do grupo de risco, pode manifestar os sintomas mais graves da doença e precisar ser hospitalizada.
O desenvolvimento da ciência traz novas possibilidades para a prevenção e tratamento da Covid-19, como também para diversas outras enfermidades. Portanto, é indispensável que a sociedade e os órgãos competentes forneçam o incentivo requerido para que o Brasil, que possui um grande potencial neste setor, possa avançar e oferecer novas terapias e tecnologias ainda mais eficazes para melhorar a saúde de sua população.
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