O Insight começou nas últimas semanas uma nova série de entrevistas com profissionais da área da pesquisa clínica que fazem parte do ecossistema do centro. No segundo episódio da série, conversamos com a Diretora de Gestão de Qualidade do Insight, Andréa Kramer. Ela falou sobre a pesquisa clínica no Brasil, traçando um paralelo com o que o Insight pode oferecer neste cenário a curto, médio e longo prazo.
Andréa se formou em Biomedicina na Universidade Feevale em 2006 e tem mestrado em Biociências pela UFCSPA. Depois que um dos seus familiares participou de um estudo clínico, ela conheceu e passou a se interessar pelo setor. Em 2008, a profissional se tornou Coordenadora de Pesquisa Clínica da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre onde passou a realizar diversas funções e adquirir experiência na organização de fluxos de atendimento do centro, acompanhamento de monitorias, auditorias e inspeções, além do desenvolvimento de ferramentas de controle de qualidade.
Após quase 8 anos na instituição, Andréa assumiu o cargo de coordenadora do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) – que exerce até os dias de hoje.
Com mais de 13 anos de experiência na condução e gerenciamento de protocolos clínicos nas áreas de Medicina Intensiva, Pneumologia,
Cirurgia Vascular, Oncologia, Hematologia, Infectologia e Vacinas, ela atua paralelamente no Insight e no HCPA. Acompanhe a seguir uma entrevista exclusiva com a Diretora de Gestão de Qualidade do Insight:
O que você pode nos falar sobre a pesquisa clínica no Brasil? Quais os pontos positivos e quais os negativos?
É fato de que o Brasil tem muito potencial dentro da área, pois contamos com centros de pesquisa muito bem estruturados e com profissionais de alta qualidade. Além disso, nosso país tem uma grande diversidade populacional, o que pode trazer para os estudos clínicos conduzidos aqui a heterogeneidade necessária, pois assim teremos diversos públicos com diferentes características. No entanto, infelizmente, ainda temos certa morosidade no processo de implementação dos protocolos clínicos no país , fazendo com que o início dos estudos clínicos sejam mais lentos do que fora do Brasil e isso, de certa forma, atrapalha um maior investimento da Indústrias Farmacêuticas no país.
Qual é a principal meta para você em relação ao Insight?
Tornar o Insight um centro de referência no setor da pesquisa clínica. Nós falamos sempre que a autonomia e agilidade de processos é um dos nossos pontos fortes e teremos estes indicadores avaliados de maneira eficiente para entregarmos aquilo que estamos propondo. Nossa meta é cada vez mais termos estudos nas nossas áreas de atuação, e com isso, trazer qualificação profissional para a equipe que está conosco, visando sempre a segurança do participante de pesquisa e a qualidade nos processos e dados gerados dentro do Insight.
O que você pode nos dizer sobre o centro hoje?
Estamos conduzindo três novos estudos que dão início ao recrutamento do Insight. Dois deles são de asma, uma doença que afeta milhões de pessoas no Brasil e causa milhares de internações todos os anos. E o terceiro é o de esquizofrenia, um transtorno mental que ainda não tem cura e precisa de novas terapias e medicamentos que possam oferecer ao paciente mais qualidade de vida.
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