A asma, também conhecida como bronquite alérgica, é uma doença inflamatória crônica que atinge cerca de 10% a 25% da população brasileira. Ela se caracteriza pela limitação do fluxo de ar pelas vias áreas pulmonares, provocando sintomas como tosse constante, chiado no peito e falta de ar.
Segundo o Ministério da Saúde, por ano, são registradas aproximadamente 2 mil mortes pela doença, sendo que quase todas poderiam ser prevenidas com o tratamento contínuo e adequado. Isso porque, no Brasil, apenas 12,3% dos pacientes com o diagnóstico de asma grave estão com a doença controlada e apenas 32,4% seguem o tratamento prescrito pelo médico.
Com o intuito de ampliar o entendimento sobre a asma e levar informações de qualidade para a população, iremos esclarecer neste artigo alguns dos seus principais mitos. Confira:
A asma é uma doença infantil e vai desaparecer quando os indivíduos crescerem
Como a asma começa mais frequentemente na infância, especialmente nos primeiros cinco anos de vida, muitos a consideram como uma doença infantil. Entretanto, a asma pode se manifestar em qualquer idade, ou seja, em crianças, adolescentes, adultos e idosos.
Além disso, como é uma doença crônica e sem cura, as crianças continuam a sofrer de asma quando atingem a idade adulta. Entretanto, algumas podem passar por um período de remissão (normalmente entre 10 e 14 anos), no qual os sintomas cessam, podendo retornar depois de poucos ou vários anos.
A asma é uma doença infecciosa
Diferentemente de gripes e resfriados, a asma não é uma doença contagiosa. Suas causas ainda não são muito bem esclarecidas, entretanto, acredita-se que a interação de fatores genéticos (histórico familiar de alergias respiratórias – asma ou rinite) e ambientais contribuem para a sua manifestação.
Os gatilhos da asma também são fatores que, quando o asmático é exposto a eles, podem desencadear as crises ou piorar os sintomas. Os principais são: infecções respiratórias, irritantes inalatórios, extremos de temperatura e umidade, além de ácaros e poeira.
Quem sofre de asma não deve se exercitar
Praticar atividades físicas é extremamente importante para os pacientes com asma, podendo melhorar o seu condicionamento físico e a sua resistência pulmonar. Entretanto, para isso, a doença deve estar bem controlada e o médico deve verificar se determinado exercício é adequado ao tratamento. Isso porque a prática de exercícios físicos pesados, que resultem em falta de ar, pode ser um gatilho para as crises de asma. A
respiração ofegante e a desidratação provocadas pelo excesso de atividade física podem estreitar as vias respiratórias, causando a redução na passagem de ar pelas vias aéreas e desencadeando as crises.
Pesquisa clínica para asma
O Insight está conduzindo um estudo clínico no Hospital de Clínicas de Porto Alegre em busca de informações que possam potencializar o tratamento e melhorar a qualidade de vida de pessoas acometidas pela asma.
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