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Descubra como a pesquisa clínica tem sido determinante no tratamento do câncer de próstata!

O câncer de próstata é um dos tipos mais incidentes em todo o mundo, sendo que é o segundo mais frequente no sexo masculino. No Brasil, estima-se que aproximadamente 66 mil novos casos de câncer de próstata sejam registrados para cada ano do triênio 2020-2022. Esse número corresponde a 62,95 casos a cada 100 mil homens.

Diante da necessidade de novas opções para combater essa doença, em 2020 aconteceu o 56º Congresso da Asco (American Society of Clinical Oncology), onde os maiores médicos oncologistas do mundo se reuniram para compartilhar as principais novidades para o tratamento e diagnóstico do câncer de próstata.

Dentre as novidades, um novo medicamento, chamado darolutamida, retarda a metástase em pacientes com câncer de próstata não-metastático resistente à terapia de privação hormonal. De acordo com o estudo apresentado, os pacientes que se trataram com essa droga demoraram aproximadamente 40 meses para desenvolverem a metástase, já o grupo que recebeu placebo, 18 meses.

Uma pesquisa brasileira concluiu a eficácia de um tratamento hormonal, com medicamentos inibidores de sinalização de andrógenos (apalutamida e abiraterona), que não diminuiu os níveis de testosterona nos homens com câncer de próstata metastático. Isto pode ser considerado um grande avanço, principalmente quando falamos das sequelas que a terapia convencional pode causar, como a impotência e a perda de massa óssea e muscular.

Uma vez que a hereditariedade exerce grande influência no desenvolvimento do câncer, um estudo mostrou que a triagem genética pode ser eficaz na descoberta de casos não diagnosticados de tumor da próstata. Mais de um terço dos homens com os níveis de risco mais altos herdado foram diagnosticados com câncer de próstata. Este método pode ser muito útil para a prevenção, possibilitando a detecção precoce e um tratamento mais eficaz!

Concluímos, então, que as pesquisas clínicas têm mostrado grandes avanços não apenas para encontrar novos tratamentos, mas também para desenvolver novos métodos de diagnóstico que possibilitam a detecção precoce do câncer de próstata. O seu potencial inovador pode salvar muitas vidas em um futuro próximo!