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Covid-19 e Gripe são os principais gatilhos para a asma grave!

Você sabia que cerca de 300 milhões de pessoas vivem com asma ao redor do mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS)? Além disso, 5% a 10% dos pacientes apresentam o quadro grave da doença.

A asma é caracterizada pela inflamação crônica das vias áreas e pode ser alérgica ou eosinofílica (autoimune). A doença é considerada grave, quando mesmo com a utilização de medicamento e outros recursos, o paciente ainda apresenta sintomas que criam limitações na rotina, como: falta de ar, aperto no peito, tosse noturna ou matinal e respiração ofegante.

Diferente de outras doenças crônicas, a asma pode ser controlada com o apoio de tratamento. Além disso, o quadro pode mudar ao longo da vida, ou seja, o paciente com um sintoma grave em algum período consegue reverter e conviver com uma versão mais leve dessa condição.

Esse quadro mais leve pode ser controlado com medicamentos ou medidas comportamentais, como se manter longe do que provoca crises, por exemplo, animais domésticos, parceiros fumantes e ambientes com excesso de pó.

Um estudo apresentados em reunião do American College of Allergy Asthma and Immunology, apontou cinco principais gatilhos de uma crise de asma de acordo com a percepção dos pacientes.

Realizado com mais de 1.400 pessoas que sofreram ataques graves, as informações do estudo são relevantes para combater ou tentar reduzir o número de episódios na população, pois no mundo são 46 mil mortes relacionados a versão grave da doença em todo o mundo.

Entre os gatilhos mais comuns, estão:

Mudanças climáticas

No Brasil as ondas de enchentes no verão fazendo com que as cassas apresentem mofo e proliferação de baratas e insetos alergênicos;

Alergias sazonais

São acarretadas pela mudança de temperatura e a alta umidade do ar;

Limpeza doméstica

Nesse caso, o pó é o principal vilão;

Emoções fortes

Sejam elas positivas ou negativas podem desencadear sintomas como tosse, chiado ou apeto no peito e dificuldade para recuperar o fôlego;

Por fim, temos as infecções virais como é o caso da COVID-19 e da gripe.

COVID-19 e Gripe

Para pessoas que sofrem com a asma, a vacinação deve ser uma prioridade. É essencial buscar as doses contra o coronavírus e a gripe, dois vírus que estão em alta circulação, pois estar imunizado reduz o risco de o paciente desenvolver novas infecção virais que provocam crises asmáticas.

Ainda não existes estudos que comprovem diretamente a relação de uma complicação de um quadro de asma, após o a pessoa ter passado por uma infecção de COVID-19, como relatam os pacientes ouvido no estudo. Entretanto, o isolamento da pandemia protegeu as pessoas asmáticas, porque elas tiveram menos contato com outras doenças respiratórias.

Em relação a gripe, a questão é um pouco diferente. De acordo dados do Centro de Controle de Doenças (CDC), após uma infecção causada pelo vírus da gripe, Influenza, as pessoas asmáticas correm maior perigo em desenvolver complicações graves, mesmo que os sintomas estejam controlados por meio de medicação, pois o quadro evolui de maneira muito fácil para pneumonia, o que inflama os pulmões de forma mais intensa.

Por fim, além do controle via medicação e evitar o contato com o que causa crises asmáticas, a pessoa que possui a doença deve estar com a imunização completa, tanto da COVID-19, quanto da gripe, para evitar complicações.

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