Não é segredo para ninguém que a poluição tem um impacto grande na qualidade de vida e na respiração de qualquer pessoa. Agora, quando a asma está envolvida a situação muda ainda mais de figura já que este é um problema recorrente de grandes centros urbanos e cada vez mais comum em um mundo globalizado.
Uma estimativa do Ministério da Saúde aponta que no Brasil existam aproximadamente 20 milhões de asmáticos, sendo que a doença é responsável por 350 mil internações anualmente de acordo com o SUS. É, sem dúvida, um dos principais motivos de internação no país e os números seguem crescendo.
A asma é uma doença crônica sem cura em que os brônquios ficam inflamados e estreitos, reduzindo a passagem de ar para os pulmões e provocando sintomas como tosse e dificuldade na respiração. A doença pode ser classificada de acordo com sua gravidade e também possuem características de difícil controle.
E como a poluição se envolve com a asma?
Em períodos de longa estiagem, por exemplo, a poluição atmosférica tem efeito direto na saúde de milhões e são nessas épocas que doenças respiratórias como a asma apresentam maiores crises atrapalhando o dia a dia e a qualidade de vida dos seus pacientes.
O que aumenta as crises de asma – e a gravidade delas – é essa exposição constante a fatores externos como a poluição do ar.
Substâncias como o dióxido de carbono (CO2) e dióxido de nitrogênio (NO2) são amplamente encontradas – ou respiradas – nos grandes centros urbanos a partir da emissão a todo momento de automóveis. A inalação desses gases pode desencadear uma crise asmática, quando as paredes dos brônquios se fecham e provocam dores no peito e a falta de ar característica que impede a respiração.
Pesquisa clínica para asma
Por se tratar de uma doença que ainda não possui cura, o Insight está conduzindo um estudo clínico no Hospital de Clínicas de Porto Alegre em busca de informações que possam potencializar o tratamento e melhorar a qualidade de vida de pessoas acometidas pela asma.
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